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Territorio - Dayana Molina

Dayana Molina

A estilista indígena que desafia a moda com representatividade e ativismo

 

No cenário marcante do "Fórum Sim à Igualdade Racial" e "Propositividade", eventos promovidos pelo renomado Instituto ID_BR, pioneiro e comprometido com a promoção da igualdade racial no Brasil, a estilista indígena Dayana Molina emergiu como um ícone de descolonização e representatividade na moda. Sob a bandeira da Campanha "Sim à Igualdade Racial", uma multifacetada destinada a conscientizar e envolver organizações e a sociedade em geral, Dayana deixou sua marca ao vestir a diretora-executiva do Instituto, Luana Génot, o diretor institucional, Tom Mendes, e a influente apresentadora do Fórum (SIR), Xan Ravelli, também ativista, inflenciadora digital e apresentadora do programa TRACE. Através de uma fusão de moda e ativismo, Molina narra uma história de resistência e celebração da diversidade. Sua participação no evento incidiu sobre a importância da representatividade e diversidade na indústria da moda, reforçando uma mensagem impactante de unidade e inclusão promovida pelo Instituto.

Dayana Molina, descendente dos povos aymara e fulni-ô, é a mente por trás da marca Nalimo, uma empresa que se destaca por sua equipe composta exclusivamente por mulheres diversas, abrangendo indígenas, negras, migrantes, LGBTQIA+, mães solteiras, mulheres acima dos 60 anos e aqueles em situações de vulnerabilidade. Além de seu compromisso com a inclusão, a marca posiciona-se como fervorosa ativista ambiental, engajada na luta pela preservação das florestas e dos territórios ancestrais, garantindo um futuro sustentável para todos.

Contudo, a contribuição de Dayana Molina transcendeu o universo das vestimentas. Ela integrou o painel "A cultura no poder e o poder da Cultura", onde apresentou sua perspectiva sobre a presença da cultura indígena na moda. Molina declarou: "Nossa moda vai além de estampas tropicais; é uma moda ética, sustentável e engajada na luta pela demarcação de territórios. Nossa equipe é formada exclusivamente por mulheres indígenas ou negras. O ateliê é mais do que mera marca, é um movimento de empoderamento, um movimento orgânico. Hoje, compreendendo que minha relação com a criação fortalece nossa comunidade e promove o protagonismo, um processo que começa conosco", conclui Day.

A presença cativante de Dayana Molina e seu compromisso com a inclusão, representatividade e sustentabilidade na moda ressoam como o testemunho inspirador da capacidade da indústria da moda em desafiar paradigmas e criar mudanças significativas.

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