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Saúde - Sal

Sal: importante para a saúde humana

Saiba como consumir esse mineral com bastante benefícios, porém caso consumido inadequadamente, pode ser prejudicial à saúde

 

O sal tem, como principal função no organismo, garantir o equilíbrio dos fluídos corporais, assim como regular o ritmo cardíaco, o volume de sangue, a transmissão de impulsos nervosos e as contrações musculares e outros.

Originalmente, o sal começou a ser utilizado na culinária para conservação dos alimentos, impedindo a reprodução de bactérias. Com o tempo, ele se tornou parte dos temperos e a população acostumou-se ao seu sabor.

“O ideal é que seja feito um revezamento entre os tipos de sal para o preparo dos alimentos, para que possamos obter os benefícios de cada um, pois a principal diferença dos tipos está no sabor, na textura e no preço, mas nunca na concentração de sódio, que é praticamente a mesma em todos eles, exceto no sal light”, explica a nutricionista Camila Rodrigues (CRN 27056).

Atualmente, há disponíveis os seguintes tipos: sal rosa, extraído das salinas do Himalaia, sal negro, de origem indiana, composto pelo sal do Himalaia, ervas e frutas da região, flor de sal, produzida pelos aglomerados de cristais de sal, que precisa de muito sol e pouco vento, sal marinho, obtido a partir da evaporação da água marinha estocada em represas, não passa por nenhum refinamento e por isso não perde sua cor e nem seus nutrientes, sal grosso, (nada mais é do que o sal marinho com granulação rústica), sal light é a mistura de cloreto de sódio e cloreto de potássio, apresentando menor quantidade de sódio, podendo ser utilizado como substituto do sal. Porém, atenção! Quem tem problemas, renais não o deve usar (o potássio em excesso pode desencadear arritmias cardíacas), além do sal refinado, que é aquele processado e industrializado, perdendo seus nutrientes naturais e, segundo as exigências da legislação, é acrescido de iodo, nutriente essencial que evita o bócio.

Vale destacar que o sal integral e o sal marinho são duas opções que possuem algumas diferenças em relação ao sal de cozinha comum (sal refinado). Ambos carregam uma variedade de minerais e nutrientes, que podem trazer benefícios para a saúde quando consumidos com moderação.

Entre os benefícios, podemos destacar:

1. Minerais e nutrientes: O sal integral e o sal marinho têm uma variedade de minerais e nutrientes, como magnésio, potássio, cálcio e traços de outros minerais. Tais nutrientes podem ajudar o equilíbrio dos eletrólitos no corpo e desempenhar funções importantes em várias reações químicas.

2. Menor teor de sódio: Em comparação com o sal refinado, o sal integral e o sal marinho geralmente possuem um teor de sódio um pouco menor. Isso pode ser benéfico para pessoas que precisam reduzir a ingestão de sódio, como aquelas com pressão alta ou com outras condições de saúde em que seria prejudicial.

3. Sabor mais pronunciado: Isso ocorre porque esses sais contêm minerais adicionais que podem realçar o sabor dos alimentos.

No entanto, é indispensável ter em mente que o consumo excessivo de qualquer tipo de sal pode levar a problemas de saúde, como pressão alta e retenção de líquidos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o consumo diário de sal seja limitado a menos de 5 gramas por dia, independentemente do tipo de sal utilizado.

“Os adultos podem ingerir em média de 4 a 6g de sal/dia, o que corresponde de 2 a 3g de sódio ao dia. Mas, atenção: pois o que vem escrito no rótulo dos alimentos é a quantidade de sódio, e não do sal que eles contém. Então, quando a ingestão de sódio é maior que a recomendada, ocorre retenção hídrica. Esse fato causa aumento do volume sanguíneo dentro dos vasos, podendo levar ao aumento da pressão arterial, ao aumento do trabalho cardíaco, desencadeando insuficiência cardíaca congestiva e produzir extravasamento de líquido para o interstício, causando edema (inchaço – não adianta fazer drenagem linfática para esse edema) e para as cavidades serosas e articulares, causando derrame cavitário ou articular”, orienta a profissional.

De acordo com Camila, a quantidade e concentração de sódio no organismo é regulada pelos rins, que o pode eliminar em maior ou menor quantidade. “Quando o consumo de sal é alto, os rins trabalham sob pressão maior e pode ter seu funcionamento comprometido. O excesso de sal também aumenta os riscos de cálculo renal”, destaca.

Por isso, atenção para os temperos prontos e molhos para tempero de saladas e shoyo, que contêm um excesso ainda maior de sódio, podendo causar os problemas já citados e por ter glutamato monossódico na sua composição, vicia o paladar e torna-se um componente neurotóxico que leva ao aumento da ansiedade, depressão, maior risco de obesidade, entre outros.

“Para diminuir o sal e manter o sabor dos alimentos, deve-se valorizar ervas e condimentos naturais, tais como: cebola, alho, salsinha, cebolinha, manjericão, cheiro verde, coentro e outras. Sabendo-se que o gosto pelo sal é um hábito, conclui-se que o costume pode ser reeducado, aliás o excesso de sal prejudica o sabor natural dos alimentos”, finaliza Camila.

 

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