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Fala Dr. - Retinoblastoma

Retinoblastoma

Doença acomete principalmente crianças

 

As crianças, de 2 a 5 anos de idade, são as principais acometidas pelo retinoblastoma, um tipo de câncer de olho. Ele é um tumor maligno que se desenvolve na retina do portador e resulta na leucocoria (reflexo branco no olho), descolando a retina.

Há dois tipos de retinoblastoma, sendo eles: o esporádico, que surge da mesma forma que outros tipos de câncer (mutação em alguma célula), e geralmente aparece em apenas um olho do portador. Há ainda o hereditário, que seria certa mutação genética transmitida hereditariamente e pode aparecer nos dois olhos.

A principal causa do retinoblastoma é o fator genético. O portador herda uma mutação no gene Rb1, que resulta no aparecimento do retinoblastoma. Crianças que tiveram retinoblastoma têm 50% de chance de passar a condição para seus descendentes. No entanto, esse tipo de câncer pode aparecer como qualquer outro.

Segundo o oftalmologista Márcio Luiz Miranda (CRM 96067), há tratamento, podendo ter cura total, se diagnosticado logo. “Os sintomas são poucos e leves, sendo os mais comuns, a alteração do reflexo vermelho, pupila branca e estrabismo. Diante disso, é muito importante os exames dos olhinhos dos bebês para prevenção. O primeiro exame é feito pelo pediatra, no hospital, logo após o nascimento (teste do reflexo vermelho ou teste do olhinho). Recomenda-se um exame completo depois, em consultório, com oftalmologista, ainda no primeiro ano de vida, pois tanto o Retinoblastoma, como outras condições oftalmológicas, como estrabismo, catarata congênita, entre outras, têm melhores resultados com o tratamento precoce”, orienta.

Segundo o Ministério da Saúde, entre os sintomas do retinoblastoma, estão: fotofobia, estrabismo, heterocromia, sangramento em alguma parte do olho e vermelhidão. Mas, o principal deles é a leucocoria, que é quando aparece um reflexo branco na pupila, podendo ser identificado ao apontar uma luz branca sobre os olhos do portador ou após uma foto com flash.

O paciente também pode sentir dores de cabeça, dores nos olhos, globo ocular maior que o normal, resultando no seu deslocamento para fora do olho e perda de visão total ou parcial.

É importante ressaltar que o tratamento para a doença tem cura em 90% dos casos e inclui a eliminação do tumor, laserterapia para os tumores menores, crioterapia (congelamento e destruição do tumor), quimioterapia para reduzir o tamanho do tumor e prevenir sua multiplicação, radioterapia para reduzi-lo. Em último caso, é feita a retirada do globo ocular através de cirurgia.

 

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