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Especial - 200 edições

Edições de História e Emoção

Revista Hadar: uma jornada repleta de dedicação e conquistas

 

Quando perguntaram a um sábio como se começa uma caminhada de mil passos, ele respondeu: "Com o primeiro dos mil passos". Assim é a vida: o início sempre é desafiador. Nada cai do céu, exceto a chuva, tão necessária e escassa, atualmente. O primeiro passo, o primeiro beijo, o primeiro amor, a primeira decepção, o primeiro emprego – tudo requer luta, disciplina e força de vontade.

O filósofo e professor Jacob Bazarian dizia que o homem se forja na luta; sem luta, não há conquistas nem formação de caráter. Assim é nossa vida, seja pessoal ou profissional. A Revista Hadar chega à edição de número 200, um feito memorável e marcante, especialmente em tempos de profunda crise econômica, política e até de valores e conceitos. A cada dia, a vida humana parece valer menos e menos.

Fazer um veículo de informação comprometido com a independência, a busca pela notícia correta, o foco no interesse do leitor e a preocupação com a qualidade gráfica e editorial não é fácil. Demanda, muita energia, responsabilidade e comprometimento de todos os envolvidos. Imagine repetir todo esse empenho a cada mês! Estamos fazendo isso há 6.000 dias, há mais de 16 anos.

A Hadar tornou-se a segunda família de muita gente. E a família cresce a cada mês, trazendo a necessidade de inovar e ampliar os interesses para atender a um número crescente de leitores, parceiros e colaboradores. Muitas novidades vêm por aí, pois agora iniciamos uma nova jornada, rumo à edição 300.

Uma História Escrita com Paixão

"Uma folha em branco que começou a ser escrita e nunca mais parou, e assim espero que continue por longos anos. Isso resume tudo!", diz Bernadete do Carmo Camargo Elmec, fundadora da Hadar, sobre a revista que surgiu em 2007 e logo causou uma excelente impressão nos leitores e amigos.

Perfeccionista, embora ressalte que já foi "muito mais", Bernadete não tem dúvidas de que a revista "ainda pode, deve e vai melhorar muito mais. A gente sempre tem que buscar algo diferente, inovar. É um desafio constante".

Para as próximas edições, a empresária anuncia mudanças e novidades: "Como sempre, uma revista que se preocupa com o conteúdo de publicação, que preserva a ética, o profissionalismo e respeita muito seu anunciante e leitor. Vocês podem aguardar muitas mudanças", afirma Bernadete, mantendo um certo mistério sobre o que vem por aí. "Se pudesse, faria tudo de novo. A única diferença é que talvez fosse mais cedo para casa dormir! São muitas noites em claro, trabalhando", brinca a empresária.

Nascimento da Hadar

Para Bernadete, as memórias do início desta jornada ainda estão presentes e eternizadas: "dezembro de 2007... Parece que foi ontem... O tempo passa, mas as lembranças são eternizadas! Tudo aconteceu da noite para o dia, um presente de Deus, mas também um grande desafio. Foi dada a largada; partindo daí, era só correr contra o tempo, que, neste caso, era nosso maior aliado. O trabalho de um mês resumido em 72 horas! O mais importante, deu certo. A estrela brilhou! Nasceu a nossa querida Hadar! Que alegria! 18 de dezembro, a revista chegou da gráfica no início da noite. Na mesma hora, eu e minha equipe saímos às ruas para fazer a distribuição. Falava a todo instante... Nasceu... Nasceu. Por onde passávamos, só recebíamos elogios. Os que sabiam da minha história, comemoravam comigo; os que não sabiam, perguntavam e comemoravam da mesma forma. Meus filhos (ainda pequenos) comemoravam e me ajudavam, falando palavras motivadoras... Assim foi o início da Revista Hadar. A primeira edição de um veículo que, a cada dia, foi ganhando força e conquistando o gosto e o coração do leitor. Meu Deus! Já era quase o dia 20 de dezembro... O mês acabou? Não! Já tinha que pensar na pauta de janeiro, pois precisava mandar para a gráfica a segunda edição e a primeira do ano de 2008 (janeiro)".

Superando obstáculos

Além das dificuldades inerentes a um novo empreendimento, Bernadete enfrentava momentos difíceis, na época, devido a problemas de saúde na família: "Administrar os problemas pessoais (sogro, que faleceu em fevereiro de 2008, e minha mãe, que faleceu em dezembro de 2009), com tudo o que estava acontecendo profissionalmente, confesso que não foi fácil. Relembrar tudo isso, por mais alegria que a Hadar tenha me proporcionado, há muita dor e saudades dessas pessoas amadas que fizeram toda a diferença, em minha tomada de decisão! Meu sogro teve o prazer de comemorar comigo a primeira edição, e minha mãe me acompanhou e incentivou durante 24 edições. Essas perdas realmente me abalaram".

Na época, Bernadete já atuava na comunicação, através de sua agência de publicidade, consolidada no mercado. Ela afirma que "tudo no começo não é fácil. Enfrentamos diversas dificuldades no dia a dia, desafios que temos que superar a cada instante, romper barreiras. Mas quando se coloca Deus em primeiro plano, tudo se torna mais fácil. “Não há mal que sempre dure e nem bem que nunca se acabe”. Tudo passa! A única impotência que sinto é diante da morte; aí, não há o que fazer!".

Momentos marcantes

Foram tantos momentos marcantes nessa trajetória que Bernadete Elmec afirma, sem perder o bom humor: "Se eu for falar de cada momento marcante, as páginas desta edição serão poucas para tanto relato. E, fala sério, preciso ganhar dinheiro, vou deixá-las para os anunciantes (risos). Cada edição é um marco, começando pela primeira, na qual usei a frase: 'Se foi dia ou noite, não importa, a estrela brilhou!' Aí foi dada a largada, né? Na segunda edição, nunca esqueço quando entrevistamos a Vera Holtz, na livraria 'Contos e Encontros', em noite de autógrafos do livro 'Vera Holtz – o Gosto da Vera', de Analu Ribeiro. Ela foi muito atenciosa e sorridente; foi uma noite muito agradável".

Existem edições memoráveis, como aquela em que Márcia participou do projeto "Realize-se". Desafiada pela redação a emagrecer, ela aceitou e, após algum tempo, voltou à revista quando já havia emagrecido mais de 30 quilos; sua volta era para participar novamente do projeto! O “Realize-se” tem como objetivo principal fazer a pessoa sentir-se bem, mesmo que seja por um dia. A ideia deu tão certo que até resultou em casamentos. Há também, outras reportagens interessantíssimas, como, por exemplo, aquela sobre o Intercâmbio Cultural, como instrumento demasiado importante para o crescimento individual e profissional, matérias sobre Aids, Violência Infantil, Parto Humanizado, o projeto “A Vida como Ela é”, que narra a trajetória de um guerreiro: José Aparecido Alves, vítima da Paralisia Infantil, que, mesmo diante das adversidades da vida, não desiste e está sempre se reinventando... Tantos assuntos e reportagens que seriam necessárias outras duzentas edições só para lembrar tudo.

Trabalho em equipe

"Quero deixar claro que, sozinha, eu não conseguiria chegar aonde estamos. Isso tudo devo, em primeiro lugar, a Deus e depois à minha equipe que, desde o começo, vestiu a camisa. Hoje, posso dizer que, apesar das diferenças, tenho uma equipe super ponta firme, estruturada e na qual posso confiar. Como sempre digo: uma andorinha não faz verão!", afirma Bernadete.

"Quero agradecer muito aos anunciantes, parceiros, amigos e leitores que nos acompanham ao longo dessa jornada. Ao meu companheiro, meu marido Claudio Elmec, que me ajudou muito em casa quando eu passava dias trabalhando. Ele segurava as pontas lá, com as crianças (ainda pequenas) e também ajudou bastante na empresa... Agradeço ao Leonardo Manis Casarini (Criação), conhecido como Leo entre nós, à grande e amada Maria Eugênia Voss Campos Bacha (Revisão), uma pessoa encantadora, profissional competente e grande amiga, ao Marco Vieira de Moraes (Jornalista), que está comigo há muitos anos, um profissional altamente qualificado, bastante capaz e querido, à Maria Eliza Rosa (Jornalista), que é linda, competente, querida e sempre está presente em nossas edições, aos colaboradores Veridiana Pettinelli (Projeto), Luiz Carlos Magaldi (Papo Sério), Carminha (Momento Literário), Claudia Garcia (Reflexão), Pacco (Momento Literário), Ana Regina Elmec (Alerta), profissionais competentes que agregam valor à nossa querida Hadar. Agradeço também ao Carlos, Fernando e Jhonatan (distribuição), que desempenham com êxito o trabalho de fazer a Hadar chegar mais rápido às mãos dos leitores, aos nossos amigos, anunciantes e leitores, e à minha família (filhos, razão do meu viver, irmãos, cunhados) que sempre me incentivaram e ajudaram, nos momentos difíceis. Todos que, de certa forma, contribuíram para que eu pudesse estar aqui, agora, escrevendo para você! É tanta gratidão que meu coração transborda!!! Muito obrigada a todos por fazerem parte desta trajetória e contribuírem para com o brilho da nossa estrela", finaliza Bernadete Elmec.

Responsabilidade e compromisso

Um dos pilares da revista, parceiro e braço direito de sua esposa Bernadete, Claudio Elmec afirma que fazer parte da equipe "é ter a responsabilidade de ser um veículo de comunicação e ter cuidados em todos os aspectos que envolve a mesma. O número 200 é um marco em qualquer atividade e chegarmos a este número, com todas as dificuldades que enfrentamos, é enorme VITÓRIA", finaliza o companheiro e parceiro de uma vida toda!

Um divisor de águas

"Chegar ao número de 200 edições, realmente, é um marco na história de qualquer veículo de comunicação, especialmente em uma mídia física, atualmente, em que digital lidera", afirma o jornalista Marco Vieira de Moraes. Ele ressalta o compromisso da revista com a qualidade gráfica e editorial e a eterna busca por assuntos de interesse do leitor.

"Tenho certeza de que a Hadar será um divisor de águas, na imprensa regional, estabelecendo um padrão de qualidade que será referência para o público e outros veículos de comunicação".

Para o jornalista, o maior desafio da edição número 200 "foi resumir tudo o que Bernadete tem para contar sobre a revista. São tantas histórias que poderiam facilmente preencher outras 200 edições. Mas, certamente, valeu a pena!", afirma o jornalista, com bom humor.

 

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