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Política - Sociedade Futura

Que espécie de sociedade queremos, no futuro?

Queremos um mundo mais inclusivo ou dividido

 

Entre o final dos anos 80 e 2000, a ideia de um mundo globalizado, sem fronteiras ganhou força e tudo parecia caminhar neste sentido. Passado quase um quarto de século, o mundo parece retroceder para certa época da história onde reinavam os muros e a discriminação.

No lugar do comércio globalizado, barreiras alfandegárias, tarifárias e sanitárias dificultam cada vez mais o comércio entre as nações. Países ricos impõem regras difíceis de serem seguidas por países que ainda estão em desenvolvimento. A imigração, mola propulsora do crescimento de muitas nações, hoje é atacada como se fosse a fonte de todo o mal. Mas quem ajudou a construir a riqueza do Primeiro Mundo, senão os imigrantes que almejavam a uma vida melhor?

Ainda vivemos em um mundo que discrimina e estigmatiza pessoas pela cor da pele, pelo sexo, pela religião, pelo lugar de origem, pelo grau de instrução e pela conta bancária. As mulheres ainda lutam por direitos básicos, como ganharem salários iguais aos homens que trabalham na mesma função. Elas lutam ainda para serem respeitadas como seres humanos e não sofrerem todo tipo de violência.

Vivemos em um mundo maravilhosamente tecnológico, mas as relações humanas estão deteriorando-se. Um mundo onde cliques e likes valem mais do que a verdade. Não que a tecnologia em si seja ruim, mas sim, o uso que se faz dela. A humanidade – e somente ela – pode salvar a si mesma de uma eternidade nas trevas! E, de quebra, salvar o planeta! Não é uma boa ideia?

Talvez seja a hora de repensarmos o nosso modo de vida e parar de viver e atuar em função do sucesso (?) nas redes sociais. O mundo real é aqui fora, mas palavras, decisões e atos são definidos visando a agradar este ou aquele segmento, em determinada plataforma digital (ou até em todas). Não podemos esquecer que nossas escolhas têm consequências. Não se pode, por exemplo, legislar para agradar apenas a uma parcela da população, em detrimento da maioria. No final das contas, decisões tomadas visando apenas “lacrar” nas redes sociais podem ter um custo alto e um sabor amargo, no futuro. Será que é isso que queremos para nossos filhos e netos?

 

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