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Conscientize-se - Outubro Rosa

Outubro Rosa: a luta pela vida

A importância da prevenção e do diagnóstico precoce no combate ao câncer de mama pode salvar milhões de mulheres, ao redor do mundo

 

A cada outubro, uma onda rosa toma conta de cidades ao redor do mundo, chamando a atenção para uma causa vital: a conscientização sobre o câncer de mama. Mais do que uma simples campanha, o Outubro Rosa é um movimento global que transforma vidas ao alertar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, fundamentais para salvar milhões de mulheres.

O câncer de mama é a forma mais comum de câncer entre as mulheres, representando 24,5% dos novos casos anuais de câncer feminino, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Só no Brasil, para 2024, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima 73.610 novos casos. Esse cenário reforça a necessidade de campanhas como o Outubro Rosa, que atuam na conscientização e na promoção do diagnóstico precoce, capaz de elevar as chances de cura para até 90%, conforme dados da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).

A origem do Outubro Rosa e sua importância global

O movimento Outubro Rosa surgiu na década de 1990, nos Estados Unidos, quando a Fundação Susan G. Komen for the Cure lançou a primeira Corrida pela Cura, em Nova York. Durante o evento, laços cor-de-rosa foram distribuídos, tornando-se um símbolo mundial na luta contra o câncer de mama. Desde então, o laço rosa passou a representar a prevenção e o apoio às mulheres que enfrentam essa batalha.

No Brasil, o movimento ganhou força em 2002, com a adesão do INCA e da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA), consolidando-se como uma das principais campanhas de conscientização do país.

O papel fundamental do diagnóstico precoce

O câncer de mama, quando detectado precocemente, tem grandes chances de cura. No entanto, inúmeros casos ainda são diagnosticados em estágios avançados, comprometendo as possibilidades de tratamento eficaz. O mastologista Dr. Alexandre Henrique Macchetti (CRM/SP 94177 – RQE 67860) destaca a importância da mamografia como o exame mais eficaz, na detecção precoce de tumores. "A mamografia é a principal ferramenta de diagnóstico, especialmente em estágios iniciais, quando os tumores ainda são pequenos e imperceptíveis ao toque", explica o especialista.

Segundo recomendações da Sociedade Brasileira de Mastologia, mulheres de 40 a 49 anos devem realizar mamografias anuais, enquanto aquelas entre 50 e 69 anos podem fazer o exame a cada dois anos, a menos que tenham histórico familiar ou outros fatores de risco, o que requer maior acompanhamento.

Autoexame e mamografia: informações cruciais

Apesar do autoexame ser uma prática importante para que a mulher conheça seu corpo, ele não deve substituir a mamografia. Um estudo recente conduzido pelo Instituto Avon revelou que 60% das mulheres brasileiras ainda acreditam que o autoexame é a principal forma de detectar o câncer de mama. No entanto, como alerta o Dr. Macchetti, o autoexame não detecta tumores em estágios iniciais, que são os mais facilmente tratáveis. "Muitas mulheres deixam de realizar exames de imagem por acharem que o autoexame é suficiente, e isso pode atrasar o diagnóstico", afirma.

Conscientização no Brasil: duas décadas de impacto

Desde 2002, o Outubro Rosa, no Brasil, promove ações como palestras, mutirões de exames gratuitos e a iluminação de monumentos, como o Cristo Redentor e o Congresso Nacional, em rosa. Essas atividades têm o objetivo de educar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, além de desmistificar a doença.

O apoio psicológico também é um pilar fundamental na luta contra o câncer de mama. "O acolhimento emocional é tão importante quanto o tratamento físico", afirma o Dr. Macchetti, reforçando a necessidade de um suporte integral às pacientes.

Avanços no tratamento: um novo horizonte

Graças aos avanços da medicina, os tratamentos para o câncer de mama estão cada vez mais eficazes e menos invasivos. Além das terapias convencionais, como mastectomia, quimioterapia e radioterapia, novos medicamentos, como inibidores hormonais e terapias-alvo, têm mostrado resultados promissores. "O tratamento hoje é personalizado, adaptado ao tipo e estágio do tumor, e isso aumenta as chances de cura e melhora a qualidade de vida das pacientes", ressalta Dr. Macchetti.

O impacto do outubro rosa: transformando vidas

O Outubro Rosa vai muito além de uma campanha. Ele é um movimento que, ao longo dos anos, tem salvado vidas, ao fornecer informação e promover o diagnóstico precoce do câncer de mama. Ao longo de mais de duas décadas, o impacto dessa conscientização é inegável, e os números de cura, quando a doença é detectada cedo, são encorajadores.

Por meio da união entre a sociedade, a comunidade médica e as instituições de saúde, o Outubro Rosa continua a ser uma ferramenta vital na luta contra o câncer de mama, mostrando que a informação, a prevenção e o apoio podem salvar vidas.

Como o Dr. Alexandre Macchetti destaca: "Procurar e encontrar o quanto antes é a chave para salvar vidas."

Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/outubro-rosa-mes-de-conscientizacao-sobre-o-cancer-de-mama-2/

https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/especial-publicitario/instituto-helder-polido/sua-saude-em-2024/

 

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