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Conscientize-se - Doação de Medula Óssea

Doação de Medula Óssea

O simples ato que pode salvar vidas

 

“Descobrimos a doença em 2013, quando ela tinha 2 anos; nessa época, não foi cogitado o transplante, pois ela respondeu bem ao tratamento. Em 2015, três meses após o término do tratamento, ela teve uma recidiva da doença, dessa vez no sistema nervoso central. Eles até cogitaram em transplante; fizemos o teste de compatibilidade, éramos todos 50%, e no banco não havia doador para ela, mas novamente ela reagiu bem ao tratamento, então seguiram com o tratamento mesmo. Em 2017, antes de terminar esse segundo tratamento, ela teve uma outra recidiva. Porém, desta vez, ela não reagiu bem, a medula dela parou de funcionar; os riscos aumentaram muito e os médicos só viram o transplante como possibilidade para ela, pois a medula estava cansada e já não conseguia mais fazer as quimioterapias... Foi aí que começou a busca por um doador. Como não o encontramos e não tínhamos mais tempo, os médicos decidiram fazer com o pai, mesmo sendo 50%. Os riscos eram grandes, mas graças a Deus, deu muito certo”.

Acima, o relato de Adriana Cristina Delarole Abrame de Oliveira, mãe da Júlia, que travou uma grande batalha contra a leucemia.

A família é um dos maiores exemplos de que a doação de medula óssea é de extrema importância e pode salvar vidas.

“Não conseguimos um doador 100% para Júlia no banco de medula, e como não tínhamos tempo, fizemos o transplante haploidêntico. Alguns meses depois, a médica nos avisou que já existia um doador compatível para ela, mas graças a Deus não foi necessário. Através da campanha, uma jovem chamada Júlia foi encontrada como doadora”, destaca Adriana.

Isso mostra o quanto é importante cadastrar-se e manter os dados sempre atualizados, para que, quando houver necessidade, um doador seja encontrado.

“Quem faz a doação, recupera-se em poucos dias. As células doadas rapidamente se renovam. Para quem recebe, é a nova chance de viver. Júlia tem duas datas de aniversário e comemoramos as duas, pois ela renasceu através do transplante, que é um ato de amor”, revela a mãe.

Para quem acompanhou a trajetória da família, que mobilizou Tatuí e região, todos estão muito bem. “A Júlia já completou 5 anos do transplante e leva uma vida normal agora. Neste ano, teve alta total, vai para a escola, tem amigos, participa de festas do pijama com as amigas, acampamento... Hoje, tem vivido as experiências que antes não podia”.

Uma notícia extremamente maravilhosa! Que seja uma vida de intensa alegria!

Em Tatuí, é promovida uma campanha para doação de sangue e cadastro de medula óssea. Segundo Rita Corradi, coordenadora da campanha, o objetivo é manter o Hemonúcleo Regional de Jaú sempre abastecido, já que o espaço atende pessoas em tratamento de câncer.

Assim que os candidatos comparecem ao Banco de Sangue de Tatuí para fazer a doação de sangue, eles são informados sobre a possibilidade de se cadastrar em no Registro Nacional de Medula Óssea (Redome). Desta forma, poderão salvar milhares de vidas que esperam para receber um transplante de medula óssea, que consiste em substituir uma medula óssea doente, por outra saudável.

Atualmente, o Redome conta com 5.645.702 pessoas cadastradas. Em média, 650 pacientes estão em busca de um doador compatível.

O cadastro deve ser feito nos hemocentros mais próximos. O doador deve ter entre 18 e 35 anos, sendo que permanece no cadastro até os 60 anos e pode realizar a doação até esta idade. Também é necessário estar em bom estado de saúde e não ter nenhuma doença que impeça a doação. Outras informações também podem ser obtidas nas Secretarias de Saúde das cidades.

 

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